Correr em jejum: mitos e verdades da prática

Prática que ganha cada vez mais adeptos, correr em jejum é um assunto muito polêmico.  E entre nutricionistas e educadores físicos, divide opiniões. Entenda melhor como e se essa estratégia ajuda o corredor.

 

Atalhos. Instintivamente nós, seres humanos, estamos sempre em busca de opções que acelerem um processo. Isso vale para tudo: formas de ganhar dinheiro, aprender uma nova língua, realizar um trabalho mais rápido, e também na atividade física. 

 

Quem nunca se pegou realizando treinos de corrida mirabolantes, ou dietas exóticas, com o intuito de alcançar mais rapidamente um resultado? Recentemente, uma prática vem ganhando adeptos, e criando polêmica sobre sua eficiência e segurança: correr em jejum. 

 

No meio da saúde, a prática é defendida e condenada por diversos especialistas. Mas o que de fato funciona, e o que é apenas mito? É o que você vai descobrir agora. 

  

Correr em jejum emagrece mais – MITO 

 

Sem dúvida o ponto mais polêmico e principal motivador da prática.

 

A ideia por trás da corrida em jejum defende que, em condições de privação alimentar, o corpo utilizará mais gordura como fonte de energia. Isso consequentemente iria potencializar o processo de emagrecimento

 

Mas a verdade é que utilizar gordura como fonte de energia não é garantia nenhuma de perda de peso. Uma rotina alimentar saudável com um todo, somado a um acúmulo de movimento durante o dia, é o melhor caminho para emagrecer. 

 

Correr em jejum reduz o desempenho – VERDADE

 

Um dos maiores problemas dessa prática é o impacto que ela causa no desempenho na corrida. A lógica é simples: imagine um carro. Por mais motor que ele tenha, se não tiver gasolina, não irá funcionar. 

 

Com o corpo, é a mesma coisa. Não se alimentar antes do treino acaba reduzindo  a energia necessária para treinar corrida com maior eficiência.

“Mas a gordura que eu tenho armazenada não é uma fonte de energia?”, alguns podem perguntar. A resposta é: sim. Porém, esse estoque não é atingido com facilidade, principalmente em treinos de maior intensidade

 

Portanto, fazer uma alimentação pré-treino equilibrada, consumindo nutrientes de rápida absorção, como suco, frutas, dará muito mais energia para seus treinos. 

 

Caso tenha muitas dúvidas sobre o que ingerir antes dos treinos, consultar um nutricionista trará grandes benefícios. 

 

O jejum afeta menos a corrida em baixa intensidade – VERDADE

 

A prática de correr em jejum é realizada principalmente entre corredores que realizam treinos de baixa intensidade. Isso ocorre porque, com um ritmo de corrida mais lento – como um trote – a captação do oxigênio é maior. Isso proporciona uma maior facilidade em mobilizar a gordura. 

 

Porém, em distâncias maiores do que uma hora, essa estratégia pode ficar comprometida, pois o corpo irá precisar não apenas de gordura, mas também que a glicose sanguínea esteja equilibrada. Essa condição só é alcançada através de uma alimentação pré-treino ou a suplementação durante a corrida.

 

Comer antes do treino trás desconforto para a digestão – MITO

 

Um dos motivos alegados entre corredores que correm em jejum para a prática é o desconforto gastrointestinal. De fato, alguns alimentos, principalmente rico em fibras, pode causar esse tipo de problema, e devem ser evitados.

 

Portanto, o problema de comer algo antes do treino e sentir desconforto está muito mais ligado a O QUE se come, e não ao fato de se alimentar. 

 

Conseguiu tirar as principais dúvidas sobre correr em jejum? Fará alguma mudança em sua rotina a partir de agora?  Compartilhe com a gente!

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